31 de outubro de 2008

e desaba de mim o que não fui!


vou cortar o cabelo hj e não voltarei eu mesmo, pedaços de mim cairão por lá , e ficarão, não serei mais eu, estou com medo e confuso, a pouco tempo percebi que caminhei minha personalidade até aki num turbilhão de informações que não combinam entre si, me sinto como se estivesse de terno na praia, cortar o cabelo hj talvez me desvie de um certo eu que já não conheço mais, ou piorarei ao extremo!

28 de outubro de 2008

Histórias de Adriana.

Estava conversando com Regininha, íamos fundo na filosofia de banheiro, Adriana dormia é claro, Adriana não se interessa com essas coisas de pensar, ela p´refere não pensar, em fim, cheguei a conclusão junto com regininha que devíamos ler Clarisse Lispector, era nítida a necessidade de Ler Clarisse, sabe, suas palavras combinadas já disiam tudo que queríamos dizer, falava daquelas coisas estranhas que sentimos como quando pensamos dentro de um ônibus onde estou e pra que to indo. Em fim.
Adriana havia acordado de repente e não havíamos percebido, ela nos olhava com uma cara estranha e a chamei para participar do assunto, mas ela apenas murmurou coisas do tipo foda-se ou sei lá, foi aí que percebi que inútil o nosso assunto, eu e Regininha discutindo sobre alguém que já morreu e que nem lemos, perdi o sentido de estar ali e fui tomar sorvete, Regininha fez parecido, foi beber água, pois no dia seguinte tínhamos um desfile, Regininha sempre toma muita água antes de desfiles, Adriana prefere dormir.

Histórias de Adriana.

Estava falando com Regininha, por que as pessoas insistem em colocar mais significado nas palavras do que elas realmente o tem, sabe, se quero dizer uma coisa por que não digo logo? Sempre rodeamos com metáforas e frescuras, acho que a partir de hoje vou começar a falar de tudo sem rodeios.
Lembro-me de Adriana, ela falava mesmo, nunca que rodeava com metáforas e ironias, se bem que ela às vezes era muito cruel, lembro também numa festa, em são Paulo mesmo, era aniversário do filho do deputado, toda a sociedade estava lá é claro, Adriana estava maravilhosa como sempre, usava um vestido de seda azul escuro, e uma gargantilha de brilhantes, era brilhantes mesmo, Adriana não gostava de svarovsky, achava que parecia vidrilhos, mas em fim, Adriana conversava com uma senhora casada com um empresário na verdade nem sei quem era, mas Adriana conversava com ela e parecia estar interessadíssima, mas era só aparência, Adriana estava indignada com a plástica mal feita na boca dela, realmente olhando depois era visível que estava torta, mas não era necessário dizer isso em voz alta, foi o que Adriana fez, disse em alto e bom som, sua boca esta torta, todos pararam e como que um reflexo olhavam a boca de Norma, era esse o nome dela eu acho, em fim, foi um desconforto que só Adriana não se incomodou, desfilou elegante até a mesa para pegar a sétima taça de champanhe!

17 de outubro de 2008

monólogo

Quando leio coisas difíceis, acabo me perdendo em pensamentos tontos como o que vou usar amanhã, ou será que fexei a janela, será que fechei se escreve com ce hagá, será que agá tem agá?
Como uma palavra diz-se sobre si mesma e não se utiliza da forma que ela o é?!
Como é possível explicar a si sem ao menos se colocar na explicação?!
É uma metalinguagem falha de fato!