14 de agosto de 2008
eu me perdi
Eu tentei assimilar um eu comum com os dos outros, mas me perdi completamente, eu não cheguei a lugar nenhum com meus movimentos filosóficos, eu tentei buscar um linear do tempo em que eu me acharia normal, mas não encontrei. O que sobra é um eu estranho e incomum as regras, um alguém confuso e distante, que não sente mais com a depressão, perdi o rumo dos meus falsos pretextos e objetivos, me desloquei do que eu entendia como eu mesmo, ou do que eu tinha me conformado, e agora não encontro mais a entrada do suburbano dentro de mim, sei que parece tolo e confuso, mas é sincero e descabido de atualizações, enfadonho ao ponto de não se decidir se preferia eu o Ibirapuera ou a Paulista para um passeio, perdi as idéias e já nem tenho certeza do que sei fazer, tudo pode ser um prelúdio de uma vida coerente e significante, nisso concluo que o correto a fazer é dormir e lembrar que amanhã é outro dia, isso ainda cabe, mesmo eu pensando que não cabe, pois como já dito, a matéria tosca dentro de nós não muda, o que muda são as camadas, como cebolas, acho que posso perceber que o importante agora é chegar ao limite e me superar, seja lá para que fim isso me leve, não tem importância... os fatos são: Amanhã é outro dia.
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Um comentário:
Uau!
Você fez uso de um estilo interessante. Frases encadeadas, cheias de vírgula, como idéias vindo aos montes de maneira espontânea, nada artificial. Foi claro ao falar de sua confusão, foi sucinto em seu emaranhado de idéias, um texto muito interessante.
I don't cry.
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