29 de maio de 2012

Roubado


Dai foi quando abri meus olhos
    senti o vento do existir cortar as retinas
    colorindo espaços, nasci,
[era um nascer de violência e luz,
    meu trauma principal, minha ida sem volta].
Quero fugir desta vida cotidiana e quero,
[tempo,delicia,assunto...]

        Tenho
        Medo de tudo
Que se movimenta, toda forma de luz, toda estroboscopia.

... De tudo que emite som, tenho um trauma infinito, e não se pode voltar, todo e todo ar que existe no mundo me assusta.

Fechei meus olhos, morri.
A vida se passou em um piscar de olhos e eu nunca vi.

Um comentário:

P. A. Sanches disse...

Adorei o que fez com meus devaneios, me roubou a metafísica e refez bonito *.*