10 de setembro de 2012

Uma canção de sossegos.


Uma canção de sossegos. Que grito, será este?
É uma canção de mil sossegos, são todos os meus silêncios, estou um poeta outro e o meu sofrer, sempre foi sentido no tato, no pelo. Não é diferente agora. Hoje dói também como sempre, hoje estou piorado.
Desgraça. Eu gosto de você, e daquela canção do Roberto, e isto não se pode quebrar, leve o que é teu, e só.

[]Nojo. []

Estou num tímido silêncio, simbiose, as minhas personalidades múltiplas, agora as encontro todas iguais, se fazendo no silêncio que tenho, todos os meus eu se encontram em um silêncio só, simbiose.

Eu sou gelado de sentimentos, e não me lembro bem o gosto, as vezes me prefiro com batatas, e se deus não existe? Só me resta agonia de complexo entendimento.

Uma garotinha ajoelha e pede a qualquer coisa, qualquer coisa boa para si e os seus. Às vezes a corda tende a se romper em diversos casos de vida e de morte, e a culpa é do infinito que nos domina imenso.

Por favor, acenda o meu cigarro.

[]

Preciso de outro tipo de ponto, minha onomatopeia esta desigual de tudo que tenho aprendido em esta vida, sua lealdade nem sempre me presta.

Tantos olhos que eu amei, hoje estou com repulsa de toques, mas quase sinto prazer, também pensei que amar era fácil.
Eu já fiz mais barulho, hoje não me reconheço mais, eu não choro tanto. Sou gelado de sentimentos.
O sossego que às vezes tenho não me acalma, só desgasta.
Tenho um segmento de dúvidas agora, uma luz estroboscópica.
Que canto será este? O meu dormir não me pertence, sertão seco que sou.

Me lembrei o que eu queria te falar, ou arranjei outra coisa para te dizer.

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