Uma canção
de sossegos. Que grito, será este?
É uma canção
de mil sossegos, são todos os meus silêncios, estou um poeta outro e o meu sofrer,
sempre foi sentido no tato, no pelo. Não é diferente agora. Hoje dói também
como sempre, hoje estou piorado.
Desgraça. Eu
gosto de você, e daquela canção do Roberto, e isto não se pode quebrar, leve o
que é teu, e só.
[]Nojo. []
Estou num tímido
silêncio, simbiose, as minhas personalidades múltiplas, agora as encontro todas
iguais, se fazendo no silêncio que tenho, todos os meus eu se encontram em um
silêncio só, simbiose.
Eu sou
gelado de sentimentos, e não me lembro bem o gosto, as vezes me prefiro com
batatas, e se deus não existe? Só me resta agonia de complexo entendimento.
Uma
garotinha ajoelha e pede a qualquer coisa, qualquer coisa boa para si e os
seus. Às vezes a corda tende a se romper em diversos casos de vida e de morte,
e a culpa é do infinito que nos domina imenso.
Por favor,
acenda o meu cigarro.
[]
Preciso de outro
tipo de ponto, minha onomatopeia esta desigual de tudo que tenho aprendido em
esta vida, sua lealdade nem sempre me presta.
Tantos olhos
que eu amei, hoje estou com repulsa de toques, mas quase sinto prazer, também
pensei que amar era fácil.
Eu já fiz
mais barulho, hoje não me reconheço mais, eu não choro tanto. Sou gelado de
sentimentos.
O sossego
que às vezes tenho não me acalma, só desgasta.
Tenho um
segmento de dúvidas agora, uma luz estroboscópica.
Que canto
será este? O meu dormir não me pertence, sertão seco que sou.
Me lembrei o
que eu queria te falar, ou arranjei outra coisa para te dizer.
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